Crise nos jornais impressos indicam novos caminhos para o jornalismo
- poroutroscaminhos
- 24 de mai. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 14 de jun. de 2019

O jornalismo vem passando por uma crise contínua durante os últimos anos. O jornal impresso já não é mais tão valorizado quanto antes. As constantes demissões nas redações das grandes empresas e a queda no número de leitores nos jornais impressos são sinais de que o atual cenário para o modelo empresarial tradicional não é funcional.
De acordo com o site poder 360 de 2015 a 2017 a circulação impressa diária teve uma redução de 520 mil exemplares. No último ano, a Folha terminou o ano com 103.501 exemplares impressos por dia, em seguida dos jornais Super Notícia com 138,5 mil, Globo com 120,3 mil e o com Estadão 107,4 mil.
Com o surgimento da internet, se torna cada vez mais difícil que o consumo do jornal impresso pelas pessoas continue o mesmo, mas as redações estão conseguindo se adaptar nessa nova era tecnológica. As assinaturas digitais tiveram um crescimento modesto, em 2018, de 31.768 assinantes. A revista Folha possui 164,3 mil assinaturas, logo depois o Estadão com cerca 88,7 mil, o Zero Hora com 80,1 mil e o Super Notícia 48,1 mil.
Existem empresas que se aproveitam da crise que se origina das mudanças de hábito das pessoas em consumir jornalismo por conta do digital. Logo, esses aproveitadores entram em cena divulgando fake news para fazer dinheiro, causando confusão entre propaganda política, entre outros fatores, com o objetivo de estar sempre no topo com a maior audiência.
Já sobre as constantes demissões nas redações, existem pesquisas divulgadas pelo portal GPSJOR com a afirmação que, de 2012 a setembro de 2016, foram demitidos 1.593 jornalistas nas redações nacionais, além de descrever a queda de recursos e falta de verba como características que levam à atual crise.
Durante muito tempo as empresas e organizações que dependiam jornal impresso buscou financiar suas atividades a partir da publicidade. Além disso, muitos jornalistas estão se adaptando a crise utilizando de recursos da internet, como por exemplo o crowdfunding.
Assista abaixo para saber um pouco mais sobre financiamento jornalístico.

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