Blendle chega às plataformas digitais como o Netflix da notícia

Assim como o iTunes e o Spotify para a música, o Blendle anseia estar para o jornalismo. Lançada por Alexander Klopping e Marten Blankesteijn, a plataforma permite que usuários paguem uma pequena quantia para ler textos sem publicidade, escolhidos em um catálogo com 300 veículos de comunicação.

A start-up, que teve início na Holanda em 2014, hoje tem mais de 1 milhão de usuários no mundo todo. "Os jornais se unem a nós porque também querem atrair e se dirigir à audiência jovem e porque é fácil para eles. Não fazem nada, só recebem o dinheiro quando alguém leu algum de seus artigos e ganham milhões", explicou o fundador Maarten Blankesteijn de acordo com o site Exame.

A plataforma conta com usuários que pagam entre US$ 0,19 e US$ 0,39 por um artigo de jornal. Nele só é possível ler o título e o primeiro parágrafo porque se utilizador não gostar do artigo, o dinheiro é devolvido. Quando o indivíduo se torna usuário, ele recebe um crédito de U$ 2,50. Uma em cada cinco se torna cliente, vinculando seu cartão de crédito para fazer os micropagamentos. Eles têm um segundo modelo que ainda está em teste que é o de assinatura, que também tem funcionado muito bem. É o Blendle Premium com uma seleção mais personalizada de matérias por meio de newsletter.

Além disso, o fato dele ser feita para o jornalismo, ao contrário de redes sociais, tornou-se um elemento importante para que veículos digitais de jornalismo no geral pudessem repensar as melhores histórias para se investir e também é uma opção para gerar retorno financeiro.

Assista abaixo uma entrevista com o co-fundador Alexander Klopping.